UFPE - LINGUA ESPANHOLA 1 - 2010


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS ACADÊMICOS
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
Espanhol 1, Fonética e Fonologia

PROGRAMA CURRICULAR

Carga Horária Semanal:
2h – Teórica
2h – Prática


Créditos: 4


Carga Horária Global: 60h


EMENTA

Estudo do sistema fonológico espanhol e da sua realização fonética nos diversos países e regiões que adotam a língua, assim como a sua transcrição ortográfica.

OBJETIVO (S) DO COMPONENTE

1. Analisar fonemas, alofones e alografes da língua espanhola.
2. Estudar a dimensão segmental do espanhol em contraste com o português.
3. Analisar a dimensão suprassegmental ou prosódica do espanhol em contraste com o português.
4. Analisar a modelo ortográfico espanhol.
5. Observar a organização e o funcionamento textual, sob a ótica fonológico-ortográfica.
6. Construir e desenvolver uma mentalidade fonológica nos participantes.

METODOLOGIA

Apresentação de diversas variantes da língua espanhola mediante audições seriadas e sistemáticas de leituras, canções, fábulas, contos, sem apoio ortográfico, apenas com suporte icônico num primeiro momento.
Interiorizaçãos dos modelos apresentados mediante a progressiva imitação em exercícios interativos.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão convidados a exteriorizar seu nível de assimilação de conteúdos por meio de exercícios sequenciados de emissão vocálica, articulação consonantal e manifestações prosódicas de juntura, tom, intensidade e duração. Medir-se-ão as realizações citadas em atividades de fonologia sintática (estratégias de leitura).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Noções básicas de Fonologia, Fonética e Ortografia: oposição distintiva, traço distintivo, som, fonema, alofone, grafema, alografe, arquifonema, letra, neutralização, ruído, vogal, semivogal, consoante, semiconsoante, sílaba e palavra.
Quadros fonológicos vocálicos e consonantais do português e do espanhol. Classificação segundo os tempos, lugar e modo de articulação, a participação das cordas vocais e a posição do véu do palato. Exercícios e transcrições.
Fonemas portugueses que não existem em espanhol. Fonemas espanhóis que não existem em português. Dificuldades fonéticas e ortográficas dos estudantes brasileiros oriundas de fonemas espanhóis estranhos e próximos ao português: identificação, descrição e diagnóstico.
Exercícios para superar as dificuldades fonéticas e ortográficas provenientes de fonemas espanhóis estranhos e próximos ao português.
Fonética Suprassegmental: os constituintes prosódicos: pé acentual, palavra fônica, grupo fônico, contorno entonativo (dos ápices vocálicos). Dimensões distintiva, integradora, demarcativa, expressiva e identificadora da entonação. Timbre, acento, juntura, duração e pausa. Os signos ortográficos espanhóis relativos ao acento e à duração. Exercícios e transcrições.
Estudo contrastivo entre a entonação brasileira e a espanhola: enunciados declarativos, interrogativos absolutos e interrogativos pronominais; a pergunta alternativa ou disjuntiva e a pergunta coordenada sindética; a pergunta relativa, a pergunta confirmativa e a pergunta pronominal de cortesia; a função demarcativa; as enumerações: completa final de frase, incompleta final de frase e não final de frase; os complementos iniciais; a exclamação Os signos ortográficos relativos ao tom. Exercícios e transcrições.
Fonética histórica. Evolução dos sistemas fonológicos português e espanhol, a partir do latim clássico e vulgar. Influências germânicas e árabes.
Além do estudo sistemático, ministrar-se-á um método comunicativo para a prática das habilidades linguísticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MASIP, V. 1998. Fonética espanhola para brasileiros. Recife: SCBE.
MASIP, V. 1998. Gente que pronuncia bien: curso de fonética española para brasileños. Barcelona: Difusiión.
MASIP. v. 2001. Fonología y ortografía españolas. Curso integrado para brasileños. Recife: AECI/Bagaço.
MASIP, V. 2000. Fonologia e ortografia portuguesas. Um curso para alfabetizadores. São Paulo: E.P.U.
MASIP, V. 2003. Gramática histórica portuguesa e espanhola. Um estudo sintético e contrastivo. São Paulo: E.P.U.
MASIP. V. 2003. Español avanzado. Estrategias distintivas de lengua hablada y escrita. Recife: AECI/Bagaço.
MASIP. V. 2005. La enseñanza sistemática de español mediante textos. Recife: AECI/Bagaço.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MATTOSO C., Jr. 1972. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes.
MATTOSO C., Jr. 1977. Para o estudo da fonêmica portuguesa. Rio: Padrão Editora.
NAVARRO TOMÁS, T. Manual de pronunciación española. Madrid: Revista de Filología Española, 1950.
QUILIS, A. e TAVARES, M.L. 1961. "Notas sobre alguns aspectos fonéticos do Nordeste do Brasil." In Cadernos da Faculdade de Filosofia de Pernambuco, nº 8, 3-12.
QUILIS, A. 1991. El comentario fonológíco y fonético de textos (teoría y práctica). Madrid, Arco / Libros.
QUILIS, A. 1993. Tratado de fonología y fonética españolas. Madrid: Gredos.
QUILIS, A.1979. Comparación de los sistemas fonológicos del español y del portugués. In Revista Española de Lingüística. Madrid: N° de enero-junio.
QUILIS, A. 1988. Estudio comparativo entre la entonación portuguesa (de Brasil) y la española. In Revista de Filología Española. Madrid, N° 68: 33-65.
QUILIS, A. 1981. Fonética acústica de la lengua española. Madrid, Gredos.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. 1992. Esbozo de una nueva gramática de la lengua española. Madrid: Espasa-Calpe.
TROUBETZKOY, N. S. 1976. Principes de Phonologie. Paris: Ed. Klincksieck.

Baixe essas informações clicando aqui.